quarta-feira, 21 de abril de 2010

As Organizações Bem-Sucedidas Colocam as Pessoas em Primeiro Lugar

As Organizações Bem-Sucedidas Colocam as Pessoas em Primeiro Lugar



Intel faz isto. Como também a Microsoft, a Motorola, a W.L. Gore & Associates, a Southwest Airlines, a Bem & Jerry’s Homemade, a Hewlett-Packard, a Lincoln Electric e a Starbucks. O que elas fazem? Essas empresas possuem estratégia do tipo “as pessoas em primeiro lugar”.
Existe uma crescente evidência de que as organizações bem-sucedidas colocam as pessoas em primeiro lugar. Por quê? Os executivos astutos perceberam que seus funcionários representam sua única verdadeira vantagem competitiva. Os concorrentes podem igualar a maioria de seus produtos, processos, locações, canais de distribuição e outros aspectos. O que é muito mais difícil de ser emulado é uma força de trabalho formada por gente altamente capacitada e motivada. A característica que diferencia as empresas bem-sucedidas na qual totalidades dos setores da economia é a qualidade das pessoas que elas são capazes de conseguir e manter.
Quais são as práticas que diferenciam essas empresas? Podemos listar pelo menos quatro: (1) elas valorizam a diversidade cultural. Buscam ativamente uma força de trabalho com diversidade, seja de raça, faixa etária ou sexo. (2) elas são amigáveis a família. Ajudam seus funcionários a equilibrar suas responsabilidades profissionais e pessoais, através de programas como o de horários flexíveis de trabalho e o de instalação de creches. (3) elas investem no treinamento de seus funcionários. Essas organizações investem estratégia

Colocar “ as pessoas em primeiro lugar” é difícil de dizer. E, atualmente, é politicamente
correto. Qual executivo administraria publicamente que seus funcionários podem significar um obstáculo á redução de custos ou á lucratividade? Entretanto, é importante não confundir discursos com ação.
Colocar as pessoas em primeiro lugar não é, a rigor, consistente com a competitividade de longo prazo. Os executivos reconhecem esse fato e cada vez mais tomam atitudes em relação a isto. As organizações hoje em dia estão adotando muito mais uma estratégia de “minimização de custos trabalhistas” do que de “as pessoas em primeiro lugar”.
Quando você observar o que há por trás dos discursos dos executivos percebe que a maioria das empresas coloca o lucro antes das pessoas. Para manterem-se competitivas em uma economia globalizada, as empresas decidem por medidas de corte de custos. Fazem a reengenharia de seus processos e reduzem o tamanho de sua força de trabalho permanente. E substituem os trabalhadores temporários por pessoal fixo em tempo integral.
Quando enfrentam dificuldades, as empresas costumam olhar o corte de pessoal como sua primeira opção. Mesmo quando não enfrentam dificuldades, eles estão sempre reavaliando suas necessidades de pessoal para identificar redundâncias e excesso de funcionários. pesadamente para garantir que a capacitação de seus funcionários esteja sempre atualizadas. Isso não apenas assegura que estes estarão aptos a lidar com os processos e tecnologias mais avançadas, mas também que se manterão atualizadas para o mercado de trabalho. (4) essas empresas fortalecem seus funcionários. A autoridade e a responsabilidade são transferidas para os níveis mais baixos da estrutura da organização.
As organizações que colocam as pessoas em primeiro lugar possuem uma força de trabalho mais dedicada e comprometida. Isto, por sua vez, se traduz em funcionários mais produtivos e satisfeitos. Esses funcionários estão dispostos a todos os esforços necessários para que seu trabalho seja realizado da melhor maneira possível. Esse tipo de também possibilita que a organização recrute funcionários mais conscientes, capacitados e leais.
Seu objetivo é manter a empresa “ enxuta e pronta para a ação”. No ambiente competitivo de hoje, poucas organizações podem se dar ao luxo de oferecer aos seus funcionários empregos “vitalícios” ou qualquer coisa além de sua segurança mínima de emprego.
Para a maioria das empresas, os empregados representam um custo variável. O nível fixo de pessoal é mantido em seu mínimo, e funcionários são contratados ou demitidos de acordo com a necessidade.
Essa estratégia de minimização dos custos com pessoal parece estar se alastrando mundialmente. Ela teve seu início nos Estados Unidos, na década de 90. Agora tornou-se modelo para empresas em países como Japão, Coréia do Sul e Tailândia – nações que historicamente costumavam proteger seus trabalhadores contra qualquer mau tempo. Muitas das empresas nesses países abandonaram suas políticas de emprego vitalício e de colocação das pessoas em primeiro lugar. Por quê? Porque tais políticas são inconsistentes com a competição globalizada, agressiva e de baixo custo.

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